Terça-feira, 2 de Outubro de 2007

Pornografia, um negócio, uma incógnita, um belo par de mamas

 Se á coisa que me fascina desde pequenino são os guiões de filmes pornográficos.

 

(aviso: após um principio como este, a qualidade deste post só se pode equiparar ás letras de canções dos anos 70, por isso a menos que a sua capacidade de compreensão não ultrapasse a frase “estão a chover homens”, estarão por sua conta e risco.)

 

E o que me fascina nos filmes pornográficos? Perguntam todos vocês que não demonstram um sorriso de esguelha, olhos esbugalhados e respiração ofegante.

 

O que me fascina nos filmes pornográficos, para além de mamas grandes, é que num guião pornográfico tudo pode acontecer.

 

Mas absolutamente tudo. Não há regras, tudo é permitido, o que não acontece em nenhum outro tipo de filme. Mesmo as ficções fictícias  mais tresloucadas, têm o mínimo de respeito pela condição humana, e pela sua forma de pensar (sim até os filmes do Steven Seagal).

 

Por outro lado, a pornografia não se preocupa com isso, e passo a demonstrar alguns exemplos entre as abismais diferenças entre os guiões pornográficos, e os demais:

 

Situação

 

“Sala de reuniões, membros de ambos os sexos, entra um secretário(a), entorna café no(a) chefe”

 

Estilo de filmes

(aviso: vou partir do principio que todos os filmes que vou apresentar com esta hipótese são rasca, se estavam á espera de algo com classe e sofisticado, não deviam ler um post que tem como primeira frase “Se á coisa que me fascina desde pequenino são os guiões de filmes pornográficos”)

 

Drama – Existem duas hipóteses generalizadas, ou o secretário(a) é despedido(a), situação que provocará grandes distúrbios na sua vida; ou a reunião corre muito mal por causa desse incidente e o acordo, crucial para a sobrevivência da empresa, não é selado.

 

Comédia – Toda a gente olha para o secretário que acidentalmente aterrou com a cabeça no colo de um figurante masculino, a acção a partir daqui pode bifurcar-se: ou o figurante é uma pessoa conservadora e olha para o secretário com olhos escandalizados; ou o figurante é homossexual e olha para o secretário com olhos luxuriosos.

 

Romance – O secretário(a) tenta limpar atrapalhadamente as calças do(a) chefe, até olhá-lo(a) nos olhos, sorrirem 5 segundo um para o outro sem desviar o olhar até o secretário(a) sair da sala.

 

Acção – O café era afinal uma solução tóxica que irá matar toda a gente dentro de 10 minutos, é nessa altura que entra o Steven Seagal de moto, partindo a vitrine da sala de reuniões, nessa altura o chefe grita “isso custou-me 100 mil dólares”, o Seagal grita para toda a gente evacuar a sala pela vitrine furada, aponta uma Mac10 para o secretário(a) diz “o café tá quente” e dispara compulsivamente, depois chama uma equipa de intervenção para fechar o lugar, e parte no meio da noite para lugar incerto.

 

Pornográfico – Todos os membros da sala são apenas mulheres, todas elas têm mamas grandes, entra o secretário, entorna o café, a chefe diz “menino mau, vai levar tau-tau”, dito isso a chefe bate vagarosamente nos glúteos do secretário, as outras pessoas na sala não são meros figurantes, visto que de repente sentiram o desejo incompressível de se beijarem. E está dado o mote para uma muito agradável orgia.

 

Exposto o meu ponto de vista irei apresentar a minha primeira história para um filme pornográfico.

 

                                           Afinal o cão está vivo

“Afinal o cão está vivo” é uma história de amor, compaixão, compreensão e bestialidade.

 

Cena 1

 

Uma vulgar dona de casa, com mamas grandes, com uma idade que ronda os 30 anos, está a efectuar uma banalíssima viagem de reabastecimento ao supermercado, e como é custo-me nessas viagens, ela traja um largo porém curto vestido com um ar gasto, e não se deu ao trabalho de vestir roupa interior.

No seu caminho a mesma dona de casa vê um pastor alemão escarrapachado no chão, esse cão emana um cheiro pútrido, o coração dessa dona de casa enchesse de compaixão e decide levar o cão aparentemente morto para um restaurante chinês, onde teria um fim mais digno, fim esse que seria acompanhado com vegetais variados.

Decidida a cumprir a promessa que fizera a si própria, de dignificar esse canídeo, ela coloca-o ás suas costas e faz-se á estrada… Mas a meio caminho a doce dona de casa sente uma pressão nas suas costas, uma pressão tão forte que ela e obrigada de pôr-se de gatas, por alguma estranha razão ela despe-se e exclama “meu Deus, afinal o cão está vivo”

 

Repete-se a cena com diferentes donas de casa e cães, na cena 3 ninguém explica porque é que a amiga da dona de casa colocou a cara da sua amiga entre as suas coxas em vez de chamar ajuda, e temos um filme, quiçá com direito a sequela

música: Take a look at my girfriend - Gym class Heroes
sinto-me: critativo

.este tarado tem identidade (veja aqui qual)

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.este palhaço dise isto (e não fui á muito tempo)

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