Adulação Atómica
São pequenas moléculas de energia,
São grandes porções de nada,
Que se dividem e subdividem…
Que se manifestam, em vãos reflexos duma mais vã sinergia.
São notas soltas duma harmonia desconcertada,
São dolorosos sopros, que rapidamente se esquecem, e penosamente se extinguem.
Repara, como prodigiosamente se agrupam,
Admira a complexidade dos seus movimentos,
Delicia-te com a inebriante forma com que te chamam.
Sim, é por ti que eles clamam,
É pelo teu toque que eles suplicam sofregamente,
É pela voracidade da tua ânsia que se arrastam subtilmente.
Ah, tão enternecedora é a forma como labutam…
São tão patuscos os seus desastrados gestos,
Que os meus braços esticam numa néscia esperança,
De arrebatar essa brisa, que só a minha emoção alcança.
Mas… Tal fantasia está além dos meus cândidos métodos,
E esse vento,
Que és tu, bailando harmonicamente conforme o ritmo do momento,
Trespassa-me tão completamente,
Que os exíguos resíduos que me ficam implantados,
Nada mais são que nostálgicos e oníricos pedaços,
De matéria incerta, que se divide e subdivide incessantemente,
Que se escorre do meu corpo conforme a velocidade dos teus passos.
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