Criança – Socorro o meu pai vai me bater.
Pai – Ahahahah estou bêbedo.
Ricardo Blayer – Alto, meu imponente corcel, alguém está a ser alvo de injustiça.
Criança – Vejam é Ricardo Blayer, cuja mera menção do nome aquece o coração mesmo de quem nunca aprendeu a amar, que os teus solenes punhos reponham a ordem neste lar esquecido por Deus.
Ricardo Blayer – Contem a tua cólera meu jovem. Pensa que o teu pai foi outrora uma criança pura e com sonhos tal como tu. Nem sempre o teu pai foi a amálgama de álcool e doenças venéreas que vês agora à tua frente, tornou-se a amálgama de álcool e doenças venéreas que vês agora à tua frente muito provavelmente por ser filho duma puta sifilítica e dum drogado atípico. As únicas escapatória que o teu pai tem de escapar a essa desilusão directamente proporcional aos seus anos de vida são a bebida e bater-te. A vida dum mártir é cheia de sacrifícios mas é uma vida honrrada e nobre.
Criança – Obrigado Ricardo Blayer, cuja grandeza de espírito é apenas rivilizada por algumas personagens bíblicas, as tuas palavras encheram-me de alegria e alento.
Pai – Grande homem, se o puto abrisse o bico eu ia dentro, como posso agradecer?
Ricardo Blayer – Vestindo-se.
Pai – Assim farei.
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