Uma das maiores provas de estupidez da vertente masculina do homo sapiens sapiens (na qual eu e incluo) é a criação do “buraco da glória”.
Para aqueles que não estão familiarizados com a temática: o “buraco da glória” consiste num furo na parede duma casa de banho pública (mais frequentemente em jardins ou estações de serviço) onde é suposto inserir o baboso apêndice que irá aparecer no outro lado da parede (ou seja outro cubículo com uma sanita) onde deduz-se estará alguém que (se tudo correr como o esperado) aconchegará o já referido baboso apêndice presumivelmente com a boca.
Todo este estratagema faz-me levantar de imediato três questões, sendo a primeira: porquê? Mas não um simples “porquê”, um “porquê” capitular com variados pontos de exclamação, em negrito, sublinhado e com uma letra de tamanho maior, ou seja mais ou menos isto:
PORQUÊ???!!!!!!!
Outra coisa que me faz confusão é, que perturbada mente se lembrou de semelhante barbaridade? Que raio lhes passou pela cabeça? Segundo Ricky Gervais (sim, este blog não pratica o plágio descarado, quer dizer, se o autor original for sobejamente conhecido, caso contrário as suas palavras serão “anexos” da minha genialidade) trata-se de alguém que “gosta de pénis, mas odeia caras”.
Mas mesmo que partamos do princípio que o criador do “buraco da glória” era alguém que requeria… “aconchego”. Que destrambelhado espírito julga que, caso coloque o seu baboso apêndice num buraco numa casa de banho, alguém irá de facto acolhe-lo? Como é que ele chega a essa conclusão, vamos dividir a sua forma de pensar num silogismo condicional:
Se alguém vir um baboso apêndice, aconchega-o
Eu mostro o meu baboso apêndice (através dum buraco numa casa de banho)
Então alguém o aconchega
Ultrapassa-me, não consigo compreender, mesmo tendo dispensado demasiado do meu tempo a ver se via algum lapso lógico nisto tudo. Mas é impossível, tem tanto fundamento como os videoclips do David Hasselhof. Mesmo que os dois intervenientes criadores deste pérfido método de satisfação luxuriosa tivessem algum tipo de relacionamento. E a necessidade dum lascivo encontro entre corpos fosse de tal forma urgente. Porque raio é que não entraram no mesmo cubículo? Qual é a necessidade de colocar a genitália rodeada de cimento? Que pervertido fetiche é este?
Mais uma coisa, esta epidemia já se propagou pelo globo fora. Quem terá sido a vivalma que ao entrar numa casa de banho pública e a ver um buraco pensou: “Hum, um buraco, provavelmente é para por o meu pénis lá dentro”. Seremos estúpidos ao ponto de colocar o pénis em tudo o que é buraco? Quer dizer um buraco na parede, pode ser defeito da construção, alguém o pode ter feito involuntariamente, pode ser para colocar um parafuso ou algo do género, porque raio deduzimos que é suposto colocar lá o objecto da propagação? Até os cães, que são animais que perseguem o seu próprio rabo, não tentam colocar o órgão reprodutor a tudo que tenha uma forma que se assemelha a um círculo. Tudo bem que por vezes montam as pernas de transeuntes, mas não copulam com paredes na esperança de aparecer alguém que os acompanhe.
Para terminar, como sabemos o “baboso apêndice” varia de proprietário para proprietário, á diferentes formas, feitios e tamanhos. Mas o glorioso furo tem sempre um tamanho igual. Já imaginaram entalar lá o reprodutor amigo? Gostava mesmo de ouvir alguém telefonar ás urgências com discurso semelhante:
- 112, qual é a situação? Polícia, ambulância, bombeiros? (gosto desta introdução, é muito semelhante com um vendedor de gelados, deve ajudar a vitima a relaxar no subconsciente)
- Bom dia, ia necessitar de uma ambulância. A situação é que… bem… entalei o pénis, e… não o consigo tirar.
- Muito bem, não necessita de se sentir embaraçado, estas situações são mais frequentes do que julga. Onde ocorre a situação então?
- Na casa de banho do jardim municipal.
- Desculpe, onde?
- Na casa de banho do jardim municipal.
- Tudo, bem. Desculpe mas, se não é indiscrição, como entalou o pénis na casa de banho do jardim municipal?
- Então, vi um buraco na parede, coloquei lá o pénis, afinal esse é o único propósito de buracos, e agora não sai.
-Ou seja viu um buraco, achou que servia para pôr lá a genitália, e agora não consegue tirar, é isso?
- Exactamente.
- Ó Zé, este panasca entalou o coiso na parede numa casa de banho.
- Como?
- Epá, viu um buraco e achou que era boa ideia.
- A sério?
- Sim, e agora não o consegue tirar dali.
- Não posso, uma pessoa ouve com cada coisa.
- Que faço agora? Chamo uma ambulância não é? Quer dizer é estúpido mas é uma emergência.
- Sim faz isso.
- Ok, senhor ainda está aí?
- Sim, eu até saía, mas tenho o pénis preso á parede.
- Muito bem, então o senhor não se mexa, vou mandar uma ambulância até ai e já tratam do assunto.
- Ok, obrigado, só mais uma coisa.
- Sim?
- Isto significa que sou muito grande?
O primeiro concurso anual de poesia da Grotafunda abriu recentemente as suas inscrições.
Este concurso, promovido pela Junta de Freguesia da Grotafunda, Câmara Municipal da Grotafunda, Secretariado Cultural da Grotafunda e pelo Supermercado da Grotafunda (todos presididos pelo Zé), tem como objectivo prospectar toda a pitoresca freguesia da Grotafunda em busca dos seus espíritos mais sensíveis e de cidadãos alfabetizados, sondagens positivistas apontam para quatro, mas não queremos que tal seja motivo de euforia, até porque duas das pessoas que responderam sim á pergunta “é alfabetizado?” Apenas acenou a cabeça, uma outra disse: “han” e assumimos que esse vocábulo significava “sim” e a outra pessoa sou eu, e mesmo assim começou a sentir fortes dúvidas sobre a minha resposta.
Porque me deixas-te?
Terão sido as trevas de alma minha
Ou o facto de eu bater-te
E copular com a vizinha?
Por favor volta para mim
Porque o serviço de adopção
Requer um casal, enfim
Para ceder um órfão, que trabalhe na plantação
Perdoa-me por não compreender
As idiossincrasias do teu ser
E também por não saber
O que gonorreia quer dizer
Mas para sintetizar
Que a vida é curta e a ocasião mais tempo não me cede
Digo-te que é um homem diferente, aquele para que estás a olhar
Um homem que só te bate, quando o Benfica perde
Por vezes questiono-me sobre as origens da nossa língua (se por inexplicável razão tem uma boa imagem do autor deste blog e quer preservá-la, não prossiga com a leitura deste texto. Se pelo contrário não é a primeira vez que cá vem continue).
Uma das idiossincrasias do nosso idioma que mais confusão me causa são: estes dois significados da palavra “recto”:
“A última parte do intestino grosso que termina no ânus”
“O caminho da honra, da probidade”
Ou seja, segundo a língua de Axel, o caminho da honra passa pelo ânus. O que só vem comprovar a importância de predadores sexuais na formação da língua portuguesa.
Creio piamente que a melhor experiência sexual é a da cobra.
Imaginem, todo o vosso corpo é um pénis e a vossa parceira consegue abrir a boca até 5 vezes a vossa largura.
Quão irónico é o mundo ao proporcionar tamanho deleite a um ser irracional
Há algumas semanas José Saramago afirmou que os blogues denegriam a nobre arte da escrita.
Como dono de um ínfimo pedaço da blogosfera, a afirmação do prémio Nobel despertaram a minha curiosidade, como tal achei que o melhor a fazer seria entrevistar o galardoado escritor português.
(para todos aqueles que se perguntam como é possível um mísero jovem de uma pequena terriola no meio do Atlântico ter conseguido uma entrevista com tão ilustre personalidade, para publicar num espaço onde a mesma personalidade insultou por associação. Entrevista essa que será lida por aproximadamente 8 pessoas (se contarmos com todos os indivíduos que vêem cá parar por pesquisarem pornografia no Google). Quero dizer-vos que existe uma explicação perfeitamente plausível para isso tudo. Gatinhos meus senhores, gatinhos, gatinhos e arco-íris.)
Blayer – Antes de mais, quero deixar expresso o meu agradecimento por dispensar o seu tempo para esta entrevista.
Saramago – Agradeça antes aos gatinhos e aos arco-íris
B – Já o fiz.
S – Posso tratá-lo por “mentecapto amorfo escriba de futilidades”
B – É o meu desagrado relevante?
S – Não
MAEF – Pois seja. Saramago, não pode deixar de achar peculiar o facto de o senhor ter criticado a temática dos blogues quando, o próprio Saramago é possuidor de um blog.
S – Sim mas quando sou eu não faz mal
MAEF – Então porquê?
S – Porque quando sou eu a escrever em blogues é uma forma de marcar a diferença entre a minha escrita e as demais diferença essa que me distingue dos demais
MAEF – Mas se for eu a fazê-lo…
S – É só estúpido
MAEF – Compreendo. Outra nuance da sua escrita que não compreendo é o seu ódio visceral a sinais de pontuação.
S – Tem piada porque os senhores da academia sueca não acharam isso
MAEF – Claro, não estou a tentar por em causa o seu…
S – Diga-me uma coisa qual é o seu escritor português preferido
MAEF – Luís de Camões.
S – Camões sabe quantos prémios Nobel ele ganhou
MAEF – Nenhum, mas…
S – Pois nenhum
MAEF – Mas em sua defesa os prémios Nobel ainda não eram atribuídos quando Camões era vivo.
S – Subtilezas tudo o que sei é que em termos de galardões de academias escandinavas o resultado é Saramago 1 Camões 0
MAEF – Sim, mas talvez a razão maior para ele nunca ter tido prestígio semelhante prende-se ao facto de o prémio Nobel ser atribuído a obras produzidas num ano específico, e quando os prémios começaram a ser atribuídos Camões já estava morto á séculos. Logo não poderia produzir nada em nenhum dos anos em que os prémios foram atribuídos.
S – Mas porque é que está a tentar desvalorizar-me quer dizer eu produzo a única obra portuguesa galardoada com um Nobel e o senhor vem para aqui denegrir-me e insultar-me ao ponto de dizer que qualquer defunto é tão bom ou melhor que eu se tiver essa oportunidade
MAEF – Bem não é propriamente qualquer defunto…
S – Cale-se
MAEF – Mas…
S – Não quero ouvir mais nada
MAEF – Eu só…
S – Ládidádidá
MAEF – Isto é tão…
S – Bidubidubidu eu ganhei bidubidubidu eu ganhei e tu não
MAEF – Mas como é que eu haveria de ganhar se nem tenho nada publicado?
S – Não quero saber não quero saber eu ganhei eu ganhei
MAEF – Isso é tão infantil.
S – Não tu és tão infantil tu é que és tu é que és
MAEF – Senhor Saramago a sua atitude é deveras imprópria.
S – Não quem diz é que é
MAEF – Senhor Saramago isso nem lhe condiz.
S – Tás te a ver ao espelho
MAEF – Senhor Saramago, com franqueza a palma da sua mão não é um espelho.
S – Os senhores do Nobel não acharam isso
MAEF – Duvido que a academia sueca pense que o senhor tem propriedades reflectoras.
S – Olhe quando o senhor tiver uma obra que seja motivo de estudo no 12º ano de português venha falar comigo
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