Da mais profunda falésia das trevas, dos mais escuros recantos do nosso imaginário surge esta génese de todo o mal.
As suas atrocidades, de renome e crueldade tal, dão-lhe o rótulo de mito, mistificam a sua sinistra realidade. Mas agora, que nos aproximamos a passos largos do abismo, cépticos e crentes, sábios e plebeus, patrícios e escravos todos tremem perante o malogrado destino, todos lançam as suas preces na esperança aflita que as suas divindades (por mais diversas que sejam) os ouçam e venham em seu socorro.
Valerá a pena? Como já foi dito “tudo vale a pena quando a alma não é pequena”, mas a sua aura de terror terá consequências nefastas, e na sua ardente maldição ouviremos os gritos dos condenados, a dor dos inocentes e as súplicas dos culpados, pois ele é maior que a justiça, ele é maior que a própria vida, ele transcende tudo e todos, ele afecta bons e maus, e ele virá como sempre veio.
E quando passar, o seu ímpeto breve e devastador, alguns suspirarão de alívio, outros não esconderam o receio, porque ele voltará, como sempre voltou, atormentará como sempre atormentou e actuará como sempre actuou.
Por isso fuja, esconde-se, guarde-se em posição fetal, recorra ao ventre da sua mãe, recorra à casa onde o viu nascer, recorra a tudo o que lhe traga conforto e amparo. Fique alerta mas não enlouqueça, não entre em pânico mas não se desleixe, porque uma simples fracção de segundo de relaxamento será o suficiente para ele se precipitar perante si, com toda a sua malvadez, e se tal acontecer nunca mais você será o mesmo, nunca mais você será alguém.
Acima de tudo, evite a tudo o custo o:
Natal dos Hospitais
Ele não tem piedade por ninguém, ele hiberna durante 11 meses do ano, para concentrar todos os seus poderes de ambígua maldade e solta-los a todos de uma só vez numa espécie de orgia de ambiguidade, tortura, sofrimento e masoquismo.
Ele ignora tudo e todos, nada é capaz de o comover, ele ataca as sua vitimas de surpresa, quando elas se sentem mais fracas, e tira-as toda a vontade de lutar.
Ele não é um mas um tudo, ele é uma instituição, uma lenda maligna, um ritual sádico.
Escondam-se, fujam, avisem todos aqueles que são para vocês preciosos do que vem ai, espalhem a mensagem, desconfiem dos cépticos, desconfiem dos não cépticos, desconfiem do vizinho, do irmão, da mãe e do cão, matem todos os que desconfiarem, se tiverem uma arma á mão.
Tenham medo, tenham muito medo, tenham pavor, mas não entrem
Acima de tudo afastem-se, afastem-se do…
Natal dos Hospitais
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