Criança – Socorro o meu pai vai me bater.
Pai – Ahahahah estou bêbedo.
Ricardo Blayer – Alto, meu imponente corcel, alguém está a ser alvo de injustiça.
Criança – Vejam é Ricardo Blayer, cuja mera menção do nome aquece o coração mesmo de quem nunca aprendeu a amar, que os teus solenes punhos reponham a ordem neste lar esquecido por Deus.
Ricardo Blayer – Contem a tua cólera meu jovem. Pensa que o teu pai foi outrora uma criança pura e com sonhos tal como tu. Nem sempre o teu pai foi a amálgama de álcool e doenças venéreas que vês agora à tua frente, tornou-se a amálgama de álcool e doenças venéreas que vês agora à tua frente muito provavelmente por ser filho duma puta sifilítica e dum drogado atípico. As únicas escapatória que o teu pai tem de escapar a essa desilusão directamente proporcional aos seus anos de vida são a bebida e bater-te. A vida dum mártir é cheia de sacrifícios mas é uma vida honrrada e nobre.
Criança – Obrigado Ricardo Blayer, cuja grandeza de espírito é apenas rivilizada por algumas personagens bíblicas, as tuas palavras encheram-me de alegria e alento.
Pai – Grande homem, se o puto abrisse o bico eu ia dentro, como posso agradecer?
Ricardo Blayer – Vestindo-se.
Pai – Assim farei.
Miudo pequeno - Bully, pára de me espancar com a minha própria bomba da asma.
Bully - Ahahahah, eu sou grande e forte.
Miudo pequeno - Olha, é Ricardo Blayer, magnânimo filantropo.
Ricardo Blayer - Alto meu imponente corcel, aquele pobre e tísico rapaz está a ser alvo de injustiças.
Miudo pequeno - Acuda-me Ricardo Blayer, excelso humanitário, a minha fraca capacidade pulmunar aliada com o meu raquitismo impedeme de me defender deste grotesco ataque, que a tua ira e conhecidas habilidades marciais se precipitem abrupta e elegantemente sobre o meu opressor.
Ricardo Blayer - Calma meu rapaz, pois o ódio dos oprimidos face aos seus opressores é também ele ódio e a vingança é também ela uma forma de violência. Por vezes temos que esquecer o caminho mais rápido para a justiça e fazer valer valores mais nobres do ser humano, como a capacidade de perdoar e a bondade. E não nos podemos esquecer que os bullies são também eles pessoas, muitas vezes sem rumo e com falta de confiança. Pois a vida também não é justa para o teu opressor, pois a sua mãe é uma puta viciada em heroína, o pai um bêbedo que viola ovelhas o seu avô um porco sem carácter e toda a sua história familiar está repleta de consaguinidade. O que ele tem que se aperceber é que cada ser humano tem uma valor e uma personalidade intríseca a si mesmo e que nem só de experiências empíricas se faz o homem.
Bully - Obrigado Ricardo Blayer, brilhante trovador, o seu brilhantismo ilumina a minha alma e torna visivel um caminho de rectidão e pundonor dantes escondidos pelas trevas da dura realidade social, como posso agradecer-lhe?
Ricardo Blayer - Dás-me um cigarro?
Bully - Com certeza.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. Ricardo Blayer, um ser hu...
. Ricardo Blayer um ser hum...
. Os meus links
. As 998 sórdias maneiras de estourar com Nuno Marlk
. Blayer (é mesmo o meu, desculpem lá mas precisava de alimentar o ego)
. Blogjob
. Diz que é uma espécie de magazine
. inepcia
. Jaime (de Portugal, para inglês ver, ou qualuqer um que compreenda esse idioma)