Não são raras as vezes que compartilho com os meus leitores o meu gosto pela pornografia (ora aqui está um belo exemplo de um principio de texto bastante perturbador).
Mas a minha paixão pela pornografia não se fica pelo simples facto de contemplar réplicas perfeitas de bolas de basquetebol num corpo feminino, não, e sem tentar ser pretensioso afirmo que não sou um mero masturbador, sou um apreciador de pornografia. (o facto de eu querer realçar isto é de certa forma desconcertante)
E é verdade (reafirmo eu com estranho orgulho) eu gosto muito de nos filmes pornográficos tudo poder acontecer (como já tinha referido num post anterior) e de nos guiões de filmes pornográficos tudo poder acontecer.
Este meu postulado é confirmado pelo site “Big sausage pizza” ( www.bigsausagepizza.com) em português “Piza da grande salsicha” em campónio “Pitza da grande sausicha” (agora levantasse-me uma dúvida: em bom campónio deve dizer-se “sausicha”; “saulsicha” ou “soxixa”?).
O lema do site é: “entregamos as nossas pizas sempre com uma grande e gostosa salsicha, quer a tenham encomendado ou não” e o conceito é muito simples: uma dona de casa (geralmente com mamas grandes) encomenda uma piza, o entregador de pizas faz o seu trabalho de entregar a piza, uma constante nestes vídeos é o facto da dona de casa estar sempre sozinha em casa (ou se divorciou, ou o marido está a trabalhar, ou é por e simplesmente solteira), outra constante é que elas vão sempre buscar o dinheiro a um compartimento da casa (em geral a cozinha) e o entregado entra sempre dentro de casa e pousa a piza no colo (até aqui tudo bem) é no momento em que a dona de casa vai entregar o dinheiro ao entregador que a magia acontece…
(suspense)
(mais suspense)
(parágrafo)
Na generalidade a dona de casa que confirmar se a piza que o entregador trouxe foi a que ela pediu, é ai que o entregador abre a caixa da piza (que está no seu colo) e diz “aqui está a piza da grande salsicha”, ou seja a caixa da piza tem um buraco no fundo onde o entregador colocou o seu baboso apêndice de baixo ventre (vulgo pénis ou bililica) ás vezes o entregador tem que persuadir um pouco a dona de casa a “provar” a grande salsicha, para isso o entregador faz uso das suas impressionantes capacidades de recursos humanos e diz “vá lá prova só um bocadinho da salsicha” e, perante tal apelo, a dona de casa prova mesmo a salsicha. O resto é cópula da bonita.
Presumo que o(a) leitor(a) esteja a questionar-se “então e a piza? Fica sempre no colo do nobre e inocente entregador?” Infelizmente não, a piza apenas está encostada ao colo do entregador nos primeiros momentos de “degustação” depois é retirada para “dar mais jeito”, se bem que eu acho que é pena, seria bem mais divertido ver os intervenientes a praticar as suas acções reprodutoras com o redondo alimento pelo caminho.
Se á desporto que me causa espécie esse desporto é o golfe.
E porquê? Pergunto-me a mim próprio de forma a criar uma enganadora antecipação pelo tema que vou introduzir.
Causa-me espécie primeiramente por causa daqueles pequenos carrinhos ridículos que os nónios (convenhamos apelida-los assim pois julgo uma hipérbole generosa apelida-los de atletas) usam para se deslocarem até ao local onde a bola parou. Tamanha parvoíce, alguns nem guiam o carrinho, resumindo: os nónios dão a sua bastonada, pesam “que maçada atirei a minha bolinha para o pé daquela bandeirinha laranjinha (sim porque os nónios do meu imaginário abusam do diminutivo) vou mas é chamar um Jarbas para me levar de popó até á bandeirinha, já agora chamo o outro para me carregar com os pauzinhos”. E lá vão eles.
Tenho até uma grande dificuldade em considerar o golfe como um desporto, se fomos a ver o golfe não desenvolve nem o vigor nem a agilidade como os outros desportos (e eu sei que o desporto tem que desenvolver a agilidade e o vigor, vi no dicionário on-line, e se o dicionário on-line diz que é assim então é porque é assim, a Internet não me ia enganar) o golfe se formos a ver bem é mais uma habilidade, a habilidade de atirar uma bola para longe e faze-la acertar num buraco com duas bastonadas ou menos. Arrotar o alfabeto todo também é uma habilidade e mais impressionante que o golfe, pois com o acordo ortográfico o “k” o “w” e o “y” também fazem parte do alfabeto português, e não sei se algum dos leitores já tentou arrotar e dizer “ípselon” ao mesmo tempo, mas garanto que não é nada fácil.
Esse sinal de pontuação é as reticências.
Para já porque, que quer que seja que teve a brilhante ideia (e nada de ironia nesta adjectivação, ou nesta ultima a dizer que a anterior não continha ironia, ou mesma esta…) não se deu ao trabalho de inventar um símbolo novo, não limitou-se a repetir um símbolo já existente três vezes, símbolo esse que por sua vez trata-se do símbolo mais básico de todos (…)
E porque é que eu gosto tanto das reticências, porque fazem a metamorfose de uma frase normal para uma frase com sentido perverso.
Senão vejamos:
“Mas que bela filha que vocês têm, anda cá dar um beijinho ao Jonas anda, ai és tão docinha meu amor, ohh que foi? Não chora, não chora”
Agora a mesma frase mas com reticências:
“Mas que bela filha que vocês têm, anda cá dar um beijinho ao Jonas anda… Ai és tão docinha meu amor… Ohh que foi? Não chora, não chora…”
Mas não nos fiquemos apenas pelo cliché da alegre chalaça sexual, não, as reticências vão muito além disso, vejamos o seguinte exemplo:
“Então e o vosso papá, ainda vive o malandro? Aquilo é que é um homem rijo pá, depois daqueles terríveis acidentes, e o desastre com o gás, ele continua rijo como um pêro o sacana. Tá aí para durar o vosso papá”
Ou:
“Então e o vosso papá, ainda vive o malandro… Aquilo é que é um homem rijo pá… Depois daqueles… Terríveis acidentes… E o desastre com o gás… Ele continua… Rijo como um pêro… O sacana. Tá aí para durar o vosso papá”
E só mais um exemplo para terminar:
“ Então compraste algo da Margarida Rebelo Pinto? Muito bem, é bom apoiar a literatura nacional. E ela tem realmente umas observações muito interessantes sobre a condição humana e os condicionalismos emocionais das relações.”
“Então compraste … algo da Margarida Rebelo Pinto? Muito bem, é bom apoiar a … escrita nacional. E ela tem realmente umas observações muito… interessantes sobre a…”
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