Quinta-feira, 27 de Dezembro de 2007

Desejos de prosperidade

Se á desejo de prosperidade para o ano novo que me fascina é o:

 

“Que o melhor de 2007 seja o pior de 2008”.

 

Fascina-me porque se formos a ver não é um desejo de prosperidade tão bom como possa parecer, e passo a explicar:

 

Imaginem um casal, visivelmente extasiados após uma relativamente longa sessão de copula satisfatória para ambos os lados (ou “comerem-se e bem” usando a terminologia popular). Nesse momento um dos intervenientes dirige-se ao outro e proclama:

 

- Foste a melhor coisa que me aconteceu em 2007

   (ao que o outro interveniente provavelmente responderia “tu também” ou “mééé´mééé” em terminologia matarruana)

 

Segundo o belo desejo de prosperidade anteriormente referido, o membro cujo elogio foi referido, iria muito provavelmente perseguir o outro e á sua família, ameaçando-os com um martelo pneumático e um agrafador, durante todo o 2008, transformando-se assim no “pior de 2008”.

 

E imaginemos agora um individuo, chegar á maternidade, pegar no seu filho e proclamar bem alto:

 

- Esta criança foi o melhor que me aconteceu em 2007.

 

Por esta associação de ideias, o infame ranhoso iria perseguir o seu progenitor com um daqueles bonecos de plástico com formas de animas que produzem um som agudo quando apertados e um martelo pneumático durante todo o ano de 2008.

 

E suponho que ninguém quer isto, até porque aqueles bonecos conseguem ser mesmo irritantes.

 

Muitos de vocês podem pensar “epá é só um desejo inocente, não vamos agora hiperbolizar isto de tal forma”, mas meus amigos, se á coisas que não devem ser levadas de ânimo leve são taxistas indianos com moto serras.

 

Para finalizar deixo-vos com esta ideia:

 

Quantas pessoas não disseram “o Sócrates foi a melhor coisa que aconteceu em 2006”?

música: Kidnap the sandy claws - She wants revenge
sinto-me: prevenido

Sábado, 22 de Dezembro de 2007

Incisões e canibalismo infantil

Quem vir a descrição do meu blog no concurso “Super blog awards”, depara-se com isto:

 

“Divinal e omnipotente blog que, retrata não só problemas actuais nacionais como internacionais locais e naturalizados.Também fala de incisões e canibalismom (canibalismo)  infantil”

 

O que se passa é que este blog nunca falou sobre incisões e canibalismo infantil, o que de certa forma me faz sentir como uma espécie de fraude.

 

Por isso, hoje este post é dedicado a incisões e canibalismo infantil.

 

Fiz uma exaustiva pesquisa no google sobre “incisões”, deparei-me com esta imagem do site www.fotosearch.com.br.

 

 

 

Esta foto mostra na perfeição o que são incisões, incisões são aquelas veias que percorrem certos pontos estratégicos no nosso corpo, essas veias destacam-se das outras veias, pelo seu “status quo” superior de “incisão”, algumas delas trabalharam muito ara atingirem este estatuto, outras apenas conhecem gente influente, o que interessa é que são mais importantes que as outras veias do nosso corpo.

 

 

 

No que toca ao canibalismo infantil, este termo é associado á nobre actividade de “petiscar” crianças (e não “comer” porque “comer crianças” é hediondo é dá direito a cadeia e a escândalo a nível nacional). Existem muitas formas de cozinhar crianças e todas elas têm as suas vantagens e desvantagens, aqui ficam elas apresentadas numa bela listagem:

 

Criança ao natural

Preparação: Deixe o animal inconsciente, de seguida arranque um dos membros do mesmo, opte por começar a comer a zona onde o membro foi arrancado, o sangue do animal contêm muitos elementos nutritivos, por isso é aconselhável que seja bebido. Depois devore a chiça de cada animal da forma que lhe parecer mais adequada. Depois de se alimentar dos membros do animal, corte o tronco ao meio, e coma somente a pele e os tecidos musculares, os órgãos do animal guarde para outros cozinhados (têm um sabor muito desagradável quando crus, para não falar do mau aspecto eu dá comer órgãos de criança crus, de certeza que não quer parecer um bronco á frente dos seus amigos ao comer órgãos de crianças crus). Quanto á cabeça, pode comer o seu interior, explorando os seus constituintes pela base da mesma (que foi arrancada do resto do corpo) com um garfinho.

 

Vantagens – A frescura do alimento é maior, tira-se proveito do sangue, fácil de preparar.

Desvantagens – A tremenda imundice que provoca, rigidez da carne.

 

Sopa de criança

Preparação: Depois de morto, corte o animal em pequenos bocadinhos, junte tudo numa panela e deixe cozer, no próprio sangue, durante 60/90 minutos, tempere com azeite, salsa e sal q.b

 

Vantagens: Aproveitamento de praticamente todo o corpo do animal, altamente nutritiva.

Desvantagens: Extremamente trabalhoso de preparar, exige um recipiente deveras grande.

 

Fígado de criança recheado com creme de nozes

Preparação: Retire o fígado do animal, abra-o e esvazie o mesmo, de seguida prepare o recheio com:

400g de nozes moídas

120g de açúcar

270g de farinha

700cl de sangue do animal

30cl de sumo de limão

Tomilho q.b

 

Depois de feito o recheio, coloque-o dentro do fígado da criança e deixe-o no forno durante 20 minutos. Sirva com cenouras cozidas, e acompanhe com vinho de cheiro.

Vantagens: É um prato mais requintado, e tem um sabor bastante agradável.

Desvantagens: Ao esvaziar o figado perde-se muitos nutrientes. 

 

 

Estas e mais receitas estão disponíveis no livro:

 

Pequenos artistas, a cozinha para e com crianças” do chef Fiso Carthaahal, disponível nas melhores livrarias daquela pequena ilha do Pacífico, que dá pelo nome de Pequena Ilha do Pacifico

música: I don´t want to fall in love - She want´s revenge
sinto-me: com fominha

Terça-feira, 11 de Dezembro de 2007

De volta, para nos atormentar

Ele não tem piedade por ninguém, ele hiberna durante 11 meses do ano, para concentrar todos os seus poderes de ambígua maldade e solta-los a todos de uma só vez numa espécie de orgia de ambiguidade, tortura, sofrimento e masoquismo.

Ele ignora tudo e todos, nada é capaz de o comover, ele ataca as sua vitimas de surpresa, quando elas se sentem mais fracas, e tira-as toda a vontade de lutar.

Ele não é um mas um tudo, ele é uma instituição, uma lenda maligna, um ritual sádico.

Escondam-se, fujam, avisem todos aqueles que são para vocês preciosos do que vem ai, espalhem a mensagem, desconfiem dos cépticos, desconfiem dos não cépticos, desconfiem do vizinho, do irmão, da mãe e do cão, matem todos os que desconfiarem, se tiverem uma arma á mão.

Tenham medo, tenham muito medo, tenham pavor, mas não entrem em pânico. Não mostrem fraqueza, mas não o combatam, ele é superior a todos nós. Fujam, e aguardem o seu fim momentâneo, e desfrutem esse fim, pois para o ano ele voltará, mais impiedoso e forte que da ultima vez.

Acima de tudo afastem-se, afastem-se do…

 

Natal dos Hospitais

sinto-me: aterrorizado
música: Losing you - K´s choice

Domingo, 9 de Dezembro de 2007

Post numero 100, conversas com o menino

Se á duvida que sempre tive em relação ao natal, é o facto de nós adorarmos o “menino” Jesus, e não o Jesus, homem feito com barba e pregos.

 

Mas porque temos a mesma imagem de Jesus que a de um cão (são muito giros quando são bebés, mas quando crescem deixam de ser adorados)?

 

Na minha opinião Jesus é ao fim e ao cabo uma daquelas estrelas que atinge o estrelado cedo demais e depois cai em decadência, no caso de Jesus, o mesmo causou muito impacto quando nasceu, pois era o filho de Deus, e até ao momento nenhum deus tinha tido um filho. Mas depois o conceito começou a cansar, e a imagem de Jesus foi-se desgastando.

 

Mas que melhor maneira de verificar os factos do que falando com o mesmo? Porque não falar com Jesus e entrevistá-lo, para responder a esta problemática? Se a Alexandra Solnado consegue, porque não eu?

 

Blayer – Saudações Jesus

Jesus – Podia tratar-me por Menino Jesus?

B – Com maiúscula no “m”?

J – Acho que tem de ser, porque sou filho de Deus e tal.

B – Mas o seu nome não inclui “menino”.

J – Sim mas, se tivermos em conta que vai começar o paragrafo de dialogo com o “m”, esse tem de ser maiúsculo.

B – Tens razão, desculpa lá isso pá.

MJ – “pá” não, “Pá”.

B – Tudo bem “Pá”, quer que mantenha as aspas?

MJ – São aspas maiúsculas?

B – Não.

MJ – Então deixe estar. Agora que reparo bem para si, você é um espécime bem atraente, não deveria andar por aí a transportar sacos, é preciso ter cuidado com os sacanas dos rabichos.

B – Obrigado pelo conselho. Menino Jesus, você é ainda hoje adorado por varias pessoas, mas não como um homem adulto, mas sim como um bebé, tem algum comentário a fazer sobre isto?

MJ – Tenho muito a dizer sobre isto. O que acontece é que quando nascemos filhos de Deus tudo é fácil, e pensamos que essas facilidades vão ser assim para sempre. O que acontece é que a imagem de bebé adorável não dura para sempre, e é preciso manter o carisma mesmo assim. O que não é fácil quando se é um judeu barbudo.

B – E o seu pai.

MJ – Não é “pai” é “Pai”.

B – Ou isso, o seu Pai, tentou ajudá-lo a manter o carisma?

MJ – Sim, o meu pai fez-me rodear de 12 dos melhores técnicos de imagem, argumentistas de discursos, estilistas, designares e jornalistas sensacionalistas. O problema é que eu não tinha assim nenhum talento em especial, era um mau actor, não sabia cantar, era um “entertainer” paupérrimo, enfim. Tinha no entanto muito jeito para truques de magia, conseguia inclusive andar na água e transformar água em vinho. Mas a magia sempre foi um meio muito difícil de triunfar. Com o passar do tempo eu…

B – Desculpe, não deveria ser “EU”

MJ – Não interessa, ninguém está a ver isto de qualquer maneira. Adiante com o passar do tempo eu e a minha equipa começamos a entrar em desespero, para o fim começamos a encenar ressuscitamentos e curas á cegueira. Como é óbvio nada disso resultou. Entrei numa grande depressão, meti-me na bebida (o que é bastante fácil quando conseguimos transformar água em vinho), e tudo culminou no suicídio.

B – Está a dizer que o seu crucificamento foi na verdade um suicídio e não uma condenação?

MJ – Não, eu não me crucifiquei, isso ia doer muito. Eu simplesmente deixei-me contaminar com uma constipação (que na altura não tinha cura). O crucificamento foi uma forma que a minha equipa arranjou de forma a que eu fosse recordado, conseguissem vender uns livros e ainda ganhar uns trocos.

B – Bem isto é sem duvida uma declaração surpreendente. Obrigado pelo seu tempo Menino Jesus…

MJ – Então mas é só isto? Uma pessoa vem cá desenterrar fantasmas do passado e não á nada? Nem uns trocos para a viagem nem nada?

B – Poso oferecer-lhe uma sopinha se quiser, mas tem que me devolver a caixa tuperware.

MJ – Já é melhor que nada, e vinho não tem vinho?

B – Vinho não.

MJ – E água?

B – Água consigo arranjar.

MJ - Obrigado

sinto-me: A descer ao inferno
música: Fake it - Seether

Quinta-feira, 6 de Dezembro de 2007

Transportar sacos de compras, o estigma

Pouca coisa nos afecta tanto a masculinidade como transportar sacos de compras, sem nenhuma parceira do sexo oposto ao lado.

 

Não falo de sacos de supermercados, que esses prontos, um individuo tem de comer, refiro-me a sacos de produtos vestiários, ou pior cosméticos (não me perguntem porque razão um individuo portador de um baboso anexo irá deambular com um saquinho de cosméticos, mas que é pior é).

 

Não sei que obscuro estigma existe entre “carregar sacos – bichanice” mas que existe, existe e não é agradável. Digo isto porque fui obrigado a carregar um saco de uma superfície comercial recentemente, e vi os olhares dengosos que alguns indivíduos de opções de aforro sexual pouco convencionais me lançaram.

 

Aliás o estigma e tão grande que, ainda á relativamente pouco tempo fui forçado a estabelecer um dialogo com um desses mesmos indivíduos, dialogo esse que reza mais ou menos assim:

 

- Estou ciente de certas e determinadas escolhas que tu podes ter realmente efectuado, e que devido as mesmas podemos estar prestes a compartilhar certas e determinadas sensações… Á bruta

 

- Epá devido á sua falta de clareza na linguagem, e ao meu débil domínio do campo lexical do idioma da nação, não compreendo na total perfeição a citação anteriormente proferida, mas coisa boa não parece ser… Caraças

 

- Já lhe disseram que é um homem muito atraente.

 

-Dizer já disseram, mas o ultimo individuo portador de prostrada que o referiu usava um gorro colorido e era dono de um táxi amarelo.

 

- Um campino inglês?

 

- O Noddy.

 

- Era o que eu ia dizer a seguir. Continuando, vi-te transportar um saco ontem…

 

- E que estranhas relações estás tu a confeccionar com esse acontecimento?

 

- Não tão estranhas como as que tenciono confeccionar em horas mais avançadas e em ambiente mais caloroso.

 

- Fazei-me o favor de deslocar-se solenemente ao já demasiadas vezes referido caralho.

 

- É de imediato que o faço.

 

- Era uma força de expressão.

 

- Lamento mas faço tudo o que o senhor mandar.

 

-Então dirija-se á dilatada cavidade vaginal da sua mãe.

- Mas eu vi-te transportar um saco.

 

- E depois?

 

- Epá não sei pá, mas transportaste um saco ou não?  

 

-Transportei efectivamente um saco…

 

-Então vamos praticar a copula desenfreadamente.

 

- Epá, não pá, lamento mas tenho a minha sexualidade perfeitamente definida.

 

- Eu também.

 

- Mas para além de definida, a minha sexualidade é convencional. Agora terei que me deslocar, com licença, e manápulas nos bolsos.

 

- NÃO PODERÁS FUGIR REPRIMIDO INDIVIDUO, MAIS CEDO OU MAIS TARDE JUNTARTE-ÁS Á NOSSA CAUSA, VERÁS VERÁÁÁÁÁÁS.

 

-Porque raio tas a gritar assim? Estou só a 10 metros de distância

 

- É para o ênfase dramático.

 

- Ahh então tudo bem, adeus e tudo de bom.

 

- Felicidades.

 

- Cumprimentos á sua mulher.

 

- Serão entregues.

música: The bitter end - Placebo
sinto-me: Ofendido

Domingo, 2 de Dezembro de 2007

Dogmatica degradancia

2 de Dezembro de 2007, 2 H O3 min (hora açoriana), este blog apresenta, alguns dos piores videoclips da historia da musica.

 

E que melhor maneira de começar do que com uma musica dos Aqua? Esses grandes senhores da electronica europeia. O videoclip referente á musica "Dr. Jones" entrou no top ten dos piores videoclips do canal vh1, e percebe-se bem porquê:

 http://www.youtube.com/watch?v=buXJlBd3Mf8

 

 

De seguida, Vannila Ice, mostra tudo o seu esplendor como dançarino, num dos seus maiores sucessos "Ice, ice baby"

 http://www.youtube.com/watch?v=Vp-is6S_b_g

 

 

Eu bem tentei encontrar essa lenda da historia dos videoclips que é o "The lion sleeps tonigth" dos Token, em vez diso encontrei algo tão bom (ou mau visto neste ponto de vista)

 http://www.youtube.com/watch?v=fsXNKGqLSWM&feature=related

 

música: Um misto das anteriormente referidas
sinto-me: O degredo

.este tarado tem identidade (veja aqui qual)

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